Faz tempo que não leio nada mais certo do que a frase acima e nestas pequenas férias (10 dias) pude ver que é mesmo a mais pura verdade...
O fato é que todos nascemos diferentes, ainda que sejamos irmãos, mesmo que gêmeos! O que meus pais me ensinaram pode ter sido interpretado de outra forma pelo meu irmão ainda que a base seja a mesma. Se isso acontece dentro de nossa própria família original, imagina...
Se formos de família distintas...
Com o casamento unimos 2 famílias que, até então, ou se conheciam pouco ou, as vezes, só haviam se encontrado nas datas festivas quando muito.
No meu caso não foi diferente, pelo contrário, meus pais só conheceram meus sogros meses antes do casamento. A base familiar é semelhante: casamentos sólidos, ambos com mais de 30 anos de casados, criação católica, boa educação, trabalhadores mas as semelhanças param por ai.
Adoro meus sogros mas hoje não consigo entender como, para eles,a rotina é algo mais importante que a convivência com o neto que hoje mora longe...
Nos mudamos em junho de 2009, há quase 2 anos, para Macaé/RJ e faziam 10 meses que não nos viamos à Fortaleza/CE quando consegui vir passar 10 dias por aqui. Claro que também queria ver os amigos que aqui deixei e que o pequeno também mas a família era a prioridade.
O que seria, na minha cabeça normal depois de 10 meses, era que alguma coisa se alterasse na rotina por nossa causa. Doce ilusão a minha! Claro que eles amaram o fato de termos vindo mas...
tudo continuou como antes, os almoços na mesma hora, o não sair, o não ir a praia, o barzinho com os amigos, o deitar cedíssimo, o acordar mais ainda, a arrumação constante da casa (não que quisesse que não arrumasse mas queria vê-la brincando mais com alguém que logo, logo vai embora de novo).
Aí vem as diferenças: meus pais se desdobram para ficar com o neto, mesmo quando morávamos mais longe! Sentam no chão, curtem mesmo!!!
Não escrevo como crítica só tenho pena pois as lembranças que ficam serão muito diferentes...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFe,
ResponderExcluirEsta diferença se torna mais evidente por a sua família ter um comportamento tão diverso e mais próximo da sua expectativa. Mas as pessoas são o que são, e ninguém pode dar o que não possui. Eu entendo muito bem o que você está contando. No meu caso é o contrário. Minha sogra se ocupa de cada segundo que passa com meu filho. Quando pára um pouquinho é porque está a beira da exaustão. Já meus pais ficam contentíssimos de o terem por perto, mas não brincam junto, não participam do mundo dele, preferem ficar de fora, assistindo ele crescer.
As prioridades de cada um combinam com o jeito de ser, nessas horas tento lembrar que só porque uma pessoa não nos ama como nós gostaríamos, não significa que ela não nos ame da melhor maneira que ela sabe amar.
Beijinhos,