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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ida ao Saara preparação do aniversário do Bernardo

Acredito que todos conhecem o conjunto de ruas, localizado no Centro do Rio de Janeiro, que possui a maior quantidade de lojas especializadas em bugigangas, artigos para festa e pessoas por metro quadrado: o Saara.

Eu, particularmente, fui apresentada oficialmente ao Saara pela minha amiga Ana, nos tempos em que só ela tinha filho e estava envolvida nos preparativos da festa de, acho eu, 3 anos do Diego (hoje um homem de 20 anos...). Não sei bem ao certo o que eu, uma jovem universitária sem nenhum compromisso, me deixava ser "arrastada" para aquelas ruas com a finalidade de carregar sacolas e, como Ana deve se lembrar, sempre com aquele meu olhar de reprovação a cada sacolada que levava.  

Confesso que um local com tanta gente andando com sacolas enormes, por vezes até, com árvores penduradas nos ombros, me incomoda um pouco até porque, não sei exatamente o motivo, mas sempre que entro nas lojas, aparentemente vazias, elas tendem a encher de uma hora para outra. Já pensei até em abrir um negócio, quem sabe o açucar que tenho funciona? No fundo, acho que não daria muito certo, sabe, Lei de Murph.

Fato é que depois de tantos anos longe do Oásis do Saara e agora com outras companheiras, tão ou mais animadas em vasculhar as lojas à procura dos enfeites para o aniversário de 5 anos do Bernardo. Fomos eu, Ana Paula (minha querida cunhada e amiga), Cláudia (mãe da Paula e amiga tão especial) e, é claro, Júnior (marido, nessas horas, serve para carregar sacolas, muitas sacolas...).

Junior, que não conhecia o Saara, somente o Beco da Poeira em Fortaleza (primo paupérrimo do Saara) já na chegada à Rua Uruguaiana, se encantou com as barracas, hoje, stands de tênis (meu marido tem verdadeira compulsão por tênis) então achou que estava no melhor dos mundos onde poderia comprar tênis de marca por preços atrativos, isso de longe pois quando chegou perto pensou melhor e desistiu.     

O Saara estava da mesma forma que lembrava a tantos anos atrás só que dessa vez ainda havia uma chuvinha fina e muita gente em função do feriado do Dia das Crianças!!!! Claro que não podíamos ter escolhido data melhor, quem poderia imaginar???

Claro que comprei um guarda chuva "na minha mão é R$5,00" que não usei pois não havia espaço suficiente para abrir no vasto céu das ruas estreitas... e que ficou pesando em minha bolsa até o fim do "passeio".

Foram 5 horas e meia de andança e compras, com uma parada estratégica no Restaurante Cedro do Líbano com suas cadeiras estampadíssimas e sua comida deliciosa, e, dessa vez, confesso que com toda dor nos ombros (eu parecia aqueles homens cartazes pois resolvi comprar embalagens para os cupcakes e nestas inclui embalagens para transporte de tortas que foram transportadas abertas, visualizem a cena!!!), dor nos pés, nas mãos e o olhar de "chega, vamos embora" do meu marido, valeram a pena pois encontrei artigos para a festa do Mickey que se comprasse em outro lugar teria pago o dobro. 

Andamos muito, rimos muito, esbarramos muito mas foi, apesar de tudo, divertido..      

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